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segunda-feira, 20 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Em busca da felicidade - Por João Bosco Leal (*)
João Bosco Leal
Nos humanos a procura pela felicidade é tão
importante que provavelmente jamais tenhamos visto uma pessoa que, de uma forma
ou de outra, não a estivesse buscando.
Passamos grande parte de nossas vidas caminhando
em determinado direção, imaginando que assim o fazendo chegaremos a algum lugar
onde seremos mais felizes do quem hoje somos.
Interessante como nossa visão de felicidade é a
de encontra-la em algo, lugar ou alguém que, pensamos, poderá nos proporcionar
prazeres e satisfações ainda não conseguidos, ou que preencherá plenamente
nossos corações.
Durante essa procura, muitas vezes erramos,
sorrimos ou choramos, mas continuamos buscando, pois, realmente, encontrar a
felicidade ao lado de alguém não é uma tarefa conseguida por muitos.
Há ainda os materialistas, que imaginam só serão
felizes se estiverem morando em casas enormes, com belos carros na garagem,
consumindo bebidas, roupas e acessórios das lojas mais renomadas e
frequentemente promovendo festas para seus “amigos”, que em sua grande maioria
os criticam dentro de suas próprias casas.
São pessoas pequenas, sem nenhuma autoconfiança,
que imaginam ser queridas por aparentarem bens matérias quando, sabemos, as
pessoas que frequentam esses ambientes só estão ali para se aproveitar da festa,
música, alimentos ou do glamour, mas nunca em busca de uma amizade
verdadeira.
Usufruem o que comeram, beberam e ouviram, mas
saem do local criticando o tempero ou a quantidade dos alimentos servidos, a
qualidade da bebida ou a seleção musical tocada durante o evento. Por maior e
melhor que tenha sido o cuidado do promotor para que a festa fosse perfeita,
sempre haverá os insatisfeitos com algum detalhe.
Para essas pessoas a aparência e o ter
normalmente são muito mais importantes que o ser, pois pelo tamanho de sua
inteligência, não conseguem enxergar que durante toda a vida, a única coisa que
realmente e permanentemente lhe pertence é sua sombra. Todo o resto é
passageiro.
Nossos bens materiais podem ser perdidos em um
único negócio mal feito. O físico muda diariamente e, apesar de toda a
tecnologia hoje existente, que nos permite “comprar” o que já caiu, ele jamais
será o mesmo. A própria cultura, adquirida durante décadas passa a ser perdida,
falha, esquecida.
Os anos já se foram, a saúde já não é a mesma, os
reflexos são mais lentos, muitas coisas já não podem ser realizadas, mas ao
buscar a felicidade em outros locais e junto a outras pessoas nos tornamos tão
cegos que acabamos não conhecendo nossa própria sombra, que nunca nos abandonou
ou abandonará.
Assim é a felicidade. Pode estar tão próxima que
não a enxergamos. E isso ocorre principalmente porque não conhecemos a nós
mesmos. Não sabemos objetivamente onde, como, com quem ir, e o que realmente
pretendemos de nossas vidas.
É necessário buscar, antes de tudo, nosso
autoconhecimento, entendermos o que já fomos, fizemos e o que pretendemos ser.
Só conhecendo a si próprio é que teremos a oportunidade de realmente fazer
nossas escolhas.
A felicidade de cada um só poderá ser
encontrada em seu próprio interior e somente poderá ser compartilhada com alguém
que também já a tenha encontrado.
(*) João Bosco Leal -
jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural
e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.
MATÉRIA ENVIADA PELO AUTOR, PARA PUBLICAÇÃO, SOB SUA EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE
– VEJA-A NO SEU SITE, CLICANDO NESTE LINK:
http://www.joaoboscoleal.com.br/2013/05/10/felicidade-2/ sexta-feira, 10 de maio de 2013
A MENTALIDADE MODERNA - Por Humberto Pinho da Silva
Em quase todos os debates sobre o cristianismo, quer
na TV, colóquios ou mesmo em reunião de amigos, há sempre quem lamente que o
catolicismo e a maioria das confissões cristãs, carecem de se modernizarem.
A sociedade já não é a mesma - asseveram, - tudo
evolui: conceitos, comportamentos, modos de vida, e até a educação e o ensino;
só a Igreja permanece estática, isolada numa torre de marfim, bela, sem dúvida,
mas obsoleta.
A verdade que defende podia ser válidas há dois mil
anos, mas não agora! - E, deste jeito, rematam os católicos de estatística com
ênfase própria dos ignorantes.
Esquecem que o cristianismo sempre foi “loucura” e
“escândalo”.Era loucura para os pagãos e escândalo para os
judeus.
São Paulo, na Epistola aos Romanos (12:2) lembra aos fiéis,
para não se conformarem com as modas de então.
Jesus também foi motivo de escândalo. Era “filho” de
carpinteiro e de Mulher pertencente a família humilde (Mt13:55). A doutrina que
pregava parecia contradizer leis moisaicas (Mc10:4). Proibia o divórcio:” O
que Deus uniu não separe o homem” (Mt19:6). Recomendava não lutar pelos
bens terrenos (Lc6:29,30). Não entesourar (Lc12:20,21), porque o pão de cada
dia, bastava (Mt6:11).
O martírio da cruz foi também escândalo (1Co.1:18).
Não era Ele Filho do Altíssimo e nascido para reinar?! (Mt16:16,17).
Os discípulos também se escandalizaram com o Mestre. (Jo6:67)
Os algozes que O supliciaram e O levaram ao Calvário,
assim como o povo que O tinha aplaudido, também se escandalizaram (Mc15:32) “Desce
da cruz, para que vejamos e creiamos”.
O cristianismo, através dos séculos, tem sido a
religião do “escândalo”.Os eremitas, os santos do primeiro
século, os justos que morreram no Coliseu, foram “loucuras” extremas
para a época.
Normal, seria a exemplo de Pedro, usar a espada, como
fez ao cortar a orelha a Malco (Jo18:10). Normal, seria revoltarem-se como
Espártaco. Subjugar, pela força, como Maomé, e não oferecer a outra face. (Mt5:39)
Mas Jesus se era Homem, também era Deus: reagia como
homem, mas pensava como Deus.
A doutrina não era para agradar aos homens, mas a que
o Pai queria.
Sendo Rei dos reis, comportava-se como profeta. Vivia
em simplicidade; não entesourava; não vivia em palácios nem cobrava pelos “serviços”,
e recomendava aos discípulos: “Dai de graça o que de graça recebeste”. (Mt10:8)
Não admira, para nós, homens do século XXI, que a Sua
doutrina e Sua Igreja, sejam “loucuras” e “escândalos”.
A Igreja não é obsoleta, mas apenas fiel à doutrina.
Adaptar-se à mentalidade moderna, era servir os homens e não a Deus. Considerar
o Evangelho antiquado, que a Lei de Deus é mutável, consoante as épocas e
interesses de ocasião, era heresia e até blasfémia. (2º Co4:2)
Ao longo da História o cristianismo
viveu de crise em crise. Cada século tentou adapta-lo à sua
época,”modernizá-lo”; mas a Igreja soube, mesmo nas piores controvérsias, defender-Se
dos hereges e erros de conhecidos filósofos e teólogos, porque é divina e segue
a Sagrada Escritura como manual de instrução, para A conduzir pelos caminhos da
Verdade.
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