quarta-feira, 25 de junho de 2014

Trajetória inglória, fim ainda mais inglório - Gregório Vivanco Lopes


 24-06-2014
 
 

 

Trajetória inglória, fim ainda mais inglório
 
 
Gregorio Vivanco Lopes 
 
 

      Em 1943, em livro que ficaria famoso, intitulado Em Defesa da Ação Católica, Plinio Corrêa de Oliveira denunciava os perigosos erros que então se introduziam nesse movimento, com destaque para o chamado “apostolado de infiltração”. Tal “apostolado” consistia em que os membros da Ação Católica frequentassem ambientes dos mais contrários à moral, como certos bailes, clubes, etc., além de partidos comunistas, sempre com o fim de ali “levar o Cristo”.
      O tempo demonstrou que essa tática, como fora denunciada no referido livro, era ruinosa, pois os membros das diversas formas de Ação Católica, como a JEC, JOC e JUC, mais se deixavam influenciar pelos ambientes anti-religiosos que frequentavam do que eram capazes de influenciá-los.
      Iniciou-se então, para esses movimentos, uma trajetória inglória. Por exemplo, a JOC (Juventude Operária Católica, depois Cristã) foi escorregando para posturas cada vez mais próximas da luta de classes marxista, abandonando a posição declaradamente anticomunista, sempre defendida pela Igreja.
       Assim, de escorregão em escorregão, a JOC mundial, que tinha como inspiração e modelo sua seção belga, fundada em Bruxelas pelo falecido padre progressista Joseph Cardjin, foi adotando opiniões cada vez mais pró-comunistas.
Agora nos vem a notícia de que o esperado fim inglório chegou.
O boletim francês La Vie, pertencente ao grupo do jornal “Le Monde”, de Paris, publicou em 14 de abril último notícia da qual extraímos os tópicos que seguem.
“Após debates e votos, o Conselho Nacional da JOC belga concluiu que não tem mais significado chamar-se ‘Juventude Operária Cristã’, mas sim ‘Jovens Organizados Combativos’ (Jeunes Organisés Combatifs).
“Há alguns meses, o movimento escolheu um novo nome para si, mais de acordo com suas lutas atuais.
 “Tornara-se evidente que uma grande parte dos jovens não se viam refletidos nas palavras cristão eoperário”. O adjetivo cristão era visto como impeditivo da inclusão de jocistas de outras confissões religiosas.
“‘Há dois anos que os jovens jocistas decidiram entregar-se a um longo processo de reflexão sobre a identidade da JOC’, explica um comunicado de imprensa do movimento. Agora, ‘os membros da JOC buscam organizar todos aqueles que se revoltaram e querem combater todas as formas de opressão causadas notadamente pelo sistema capitalista’”.
Vemos a JOC descambar assim para o comunismo mais rombudo e mofado, sem se preocupar sequer em revestir-se das novas roupagens com que muitos dos sequazes de Marx buscam pudicamente disfarçar seus intuitos.
          Visão profética de Plinio Corrêa de Oliveira quando, em 1943, percebeu e denunciou os desdobramentos que teriam os erros então larvados existentes na Ação Católica! Erros esses que hoje chegam a seu último e inglório desdobramento na JOC belga: a apostasia dos gloriosos nomes católico e cristão.

(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM
  
 

 
 
 
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)
 
Fonte: site Agência Boa Imprensa, acessada dia 25/06/2014, às 21h 14m de Mato Grosso do Sul, através deste link:
https://workflow.comunique-se.com.br/ViewPage.aspx?mid=99e104f9-6299-499e-9b6f-b60c91800cc1

quarta-feira, 18 de junho de 2014

FALUN GONG. O QUE É ?








Luiz Carlos Nogueira

nogueirablog@gmail.com




 A todo o momento sempre temos algo a aprender, a descobrir, a achar, enfim em nossa vida toda estamos em constante aprendizado, mesmo aqueles que não gostam muito de pensar e preferem as coisas triviais, sempre acabam pelo menos ouvindo algo que de alguma forma lhes desperta a atenção do espírito. 

Eu sempre digo que a vida é um absurdo maravilhoso, cheia de mistérios, alguns até insondáveis, difíceis ou até impossíveis de explicar. E se existem milagres na vida, para simplificar, eu indico apenas dois — a inteligência e a razão humana, porque parece-me que esses dois já pressupõem a existência de algo mais imponderável, que propicia a percepção do mundo e das coisas que nos cercam, é claro, através desses dois milagres. 

Pois bem, esses dias, lendo o livro de Andreas Englisch, intitulado “O Homem que não queria ser papa”, tradução de Gisele Andrade e Regina Canova; — São Paulo: Universo dos Livros, 2013, 1ª reimpressão da 1ª Edição, deparei-me com a abordagem sobre o movimento Falun Gong ou Falun Dafa, que é voltado para a prática milenar chinesa Qigong, cujo fundador foi o mestre Li Hongzhi, no ano de 1992, que basicamente valoriza os conceitos como zhen, shen e ren, ou seja, em outras palavras: verdade, compaixão e tolerância. 

Explica Englisch, que essa prática se desenvolve por meio de exercícios, através dos quais, o corpo e a alma, devem ser purificados, em uma relação especial com o cosmos, sem adotar formas religiosas, como rituais, adorações, hierarquia e preceitos E para compreender um pouco esse movimento, fui buscar fontes de informações sobre o tema, para repassá-las aos leitores.

Assim, o Falun Gong, não apenas melhora a saúde dos seus praticantes, como também lhes traz bem-estar e proporciona um caminho para a elevação do ser, porque a pessoa aprende a desenvolver e a cultivar virtudes, guiadas como já mencionado, pela verdade, compaixão e tolerância. Dessa forma, segundo o mestre Li Hongzhi é possível ao ser humano abandonar comportamentos negativos como os vícios do egoísmo, da inveja, da avareza, da luxúria, da preguiça, etc. 

Por meio do refinamento do caráter e da moral, o praticante vai eliminando todas as tendências egoístas, tornando-se desapegado do “ter” para “ser”, porquanto a pessoa se integra gradativamente com a boa natureza, original e pura, harmonizando-se com o universo. 

O Falun Gong ou Falun Dafa, tem origem chinesa em que “Fa” significa “Lei”, “Caminho”, e “Lun” significa “Roda”, dando a compreender que se trata de uma lei complexa, ou caminho que faz parte do movimento cósmico de rotação perpétua ou ad aeternum. Dafa é a designação composta de “Da” e “Fa”, que significa “Grande” e “Lei” ou também “Caminho”, de forma que Falun Dafa se entende como “O Grande Caminho de Cultivo da Roda da Lei”. O termo “Gong” designa genericamente todas as práticas que desenvolvem e conservam ou cultivam a energia interna, podendo, então dizer que Falun Gong é a “Prática da Roda da Lei”. 

O Falun Dafa não é um tipo de arte marcial que exige disciplina física, assim como não é uma religião ou seita, porém, trata-se de uma prática muito antiga que teve origem na China pré-histórica, dedicada a cultivar integralmente a vida e a natureza, que se desenvolve pelos exercícios de movimentos lentos do tipo Tai Chi Chuan, com suavidade, incluindo a meditação, que contribuem para reequilibrar as energias e fortalecer a saúde física e psíquica. Portanto, seu principal desiderato é o estudo e assimilação constante da virtude trina Zhen-Shan-Ren, como já foi dito, ou seja, da Verdade-Compaixão-Tolerância. Na China essa disciplina chamada de “xiulian”, que tem o significado de cultivar e refinar. 

O Falun Gong/Falun Dafa não possui templos, nem rituais, assim como não tem sacerdotes e escalas hierárquicas, iniciações e afiliações, não obstante compartilha com quem se interessar, sua crença na espiritualidade, seu modo de viver as virtudes expressadas com atitudes e verdade. Um fator importante dessa prática é o cultivo do “ser”. 

 Falun Dafa - O Caminho de Retorno ao Ser Verdadeiro [Parte 1]
 

 Falun Dafa - O Caminho de Retorno ao Ser Verdadeiro [Parte 2]

 Wikileaks: Frustração Interna sobre a Perseguição da China Contra o Falun Gong (As pessoas capturadas tinham os seus órgãos retirados e vendidos)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Antonio Olivio Rodrigues (AOR), patrono, idealizador e fundador do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento.



 

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  Antonio Olivio Rodrigues (AOR), patrono, idealizador e fundador do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento.

  Nascido em uma aldeia de Portugal, AOR chegou ao Brasil em 1890, indo residir e trabalhar em São Paulo, trazendo na bagagem o desejo ardente de vencer na vida.

Em 1902, aos 23 anos de idade e já tendo constituído família, descansava uma noite, após mais um dia duro, quando de súbito se lhe aflorou na mente uma idéia luminosa, inspirada em seus estudos espirituais. AOR teve a lúcida visão da necessidade de promover intercâmbio de idéias com outras pessoas cultas, identificadas com a poderosa corrente intelectual norte-americana contemporânea.

  Com tal interesse e disposição, atirou-se desde cedo e com todo empenho às atividades práticas para a realização do projeto. Em 1907, agregou-se a um pequeno grupo em São Paulo e dessa união resultou a fundação da primeira sociedade esotérica do Brasil denominada “Loja Amor e Verdade”, seguida da publicação da primeira revista do gênero do país, “O Pensamento”, com finalidade expressa de divulgar magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, terapêutica e o psiquismo em geral.

  O ideal de uma comunhão do pensamento, isto é, da formação de uma ininterrupta cadeia mental coletiva, visando à geração de ondas irradiadoras de pensamentos de paz e harmonia entre os homens, foi facilmente acolhido com grande entusiasmo pelos leitores da revista. Adesões começaram a afluir num crescendo animador, ao passo que, paralelamente, iniciativas práticas nesse sentido foram tomadas e intensificadas por AOR, até a fundação da Entidade no dia 27 de junho de 1909, quando se concretizou a instalação solene da Primeira Ordem Esotérica do Brasil, sob a denominação de Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento.

Fonte: Blog do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento:


RESPOSTA DE SILAS MALAFAIA A EDIR MACEDO - APENAS A TÍTULO DE INFORMAÇÃO DESTE BLOG