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PÍLULAS PARA A ALMA -3
Hélio Arakaki – Prof de Karate, facilitador didata de Biodanza e Consultor para o Desenvolvimento humano em empresas – contato@muryokan.com.br – www.muryokan.com.br
Hélio Arakaki – Prof de Karate, facilitador didata de Biodanza e Consultor para o Desenvolvimento humano em empresas – contato@muryokan.com.br – www.muryokan.com.br
Se perder para se achar
Na época do antigo ginásio, estudava com um menino que era uma sumidade de inteligente. Era o típico aluno nota 10. Óculos, brilhantina nos cabelos curtos impecavelmente penteados, camisa abotoada até a gola no pescoço, enfim, era a descrição do que rotulamos hoje de nerd.
Nas apresentações comemorativas ele era um show. Declamava poesias longas, arrancando suspiros das professoras. Eu me perguntava: como ele conseguia decorar uma poesia de mais de cinco minutos?
Mais tarde descobri a resposta. Sua mãe era uma escritora, seu pai um advogado, portanto, a sua família era constituída de pessoas intelectualizadas.
Naquela época, lembro-me de que era incapaz de se relacionar. Não sei se por orgulho ou inibição, o que sei é que vivia incomunicável na sua intelectualidade e perfeccionismo.
Os anos se passaram, e um dia ouvi uma história de que ele havia abandonado a faculdade e partido para a Índia. Segundo os comentários, dizia-se que havia pirado.
Mas eis que o sincronismo me levou a encontrá-lo. Eu o encontrei num velório de uma pessoa de sua família. Ele havia chegado do exterior, onde morava numa comunidade de uma certa religião indiana.
Sereno, lúcido, ele conseguiu amenizar a dor da família.
Numa sociedade impositiva como a nossa, que impõe padrões de comportamento a partir de parâmetros que definem o que é sucesso, beleza, felicidade, inteligência etc, muitos não suportando viver de forma estereotipada, inautêntica, acabam jogando tudo pelo ar: carreira, negócio, relacionamentos.
Diante dessa ocorrências, nós, pessoas ditas equilibradas, afirmamos: fulano perdeu o juízo!
Longe de considerá-las loucas, salvo algumas exceções, admiro essas pessoas que, na realidade, muitos sensíveis e dotados de muita coragem, dão esse salto no escuro para, triunfantemente, emergirem na luz da autenticidade de ser.
Ai de nós, pessoas sensatas e equilibradas!
Tanta sensatez que será que um dia vamos ter a coragem de nos perdermos diante de nossos questionamentos e insatisfações e nos permitirmos a nos lançar em busca de nós mesmos?
Na época do antigo ginásio, estudava com um menino que era uma sumidade de inteligente. Era o típico aluno nota 10. Óculos, brilhantina nos cabelos curtos impecavelmente penteados, camisa abotoada até a gola no pescoço, enfim, era a descrição do que rotulamos hoje de nerd.
Nas apresentações comemorativas ele era um show. Declamava poesias longas, arrancando suspiros das professoras. Eu me perguntava: como ele conseguia decorar uma poesia de mais de cinco minutos?
Mais tarde descobri a resposta. Sua mãe era uma escritora, seu pai um advogado, portanto, a sua família era constituída de pessoas intelectualizadas.
Naquela época, lembro-me de que era incapaz de se relacionar. Não sei se por orgulho ou inibição, o que sei é que vivia incomunicável na sua intelectualidade e perfeccionismo.
Os anos se passaram, e um dia ouvi uma história de que ele havia abandonado a faculdade e partido para a Índia. Segundo os comentários, dizia-se que havia pirado.
Mas eis que o sincronismo me levou a encontrá-lo. Eu o encontrei num velório de uma pessoa de sua família. Ele havia chegado do exterior, onde morava numa comunidade de uma certa religião indiana.
Sereno, lúcido, ele conseguiu amenizar a dor da família.
Numa sociedade impositiva como a nossa, que impõe padrões de comportamento a partir de parâmetros que definem o que é sucesso, beleza, felicidade, inteligência etc, muitos não suportando viver de forma estereotipada, inautêntica, acabam jogando tudo pelo ar: carreira, negócio, relacionamentos.
Diante dessa ocorrências, nós, pessoas ditas equilibradas, afirmamos: fulano perdeu o juízo!
Longe de considerá-las loucas, salvo algumas exceções, admiro essas pessoas que, na realidade, muitos sensíveis e dotados de muita coragem, dão esse salto no escuro para, triunfantemente, emergirem na luz da autenticidade de ser.
Ai de nós, pessoas sensatas e equilibradas!
Tanta sensatez que será que um dia vamos ter a coragem de nos perdermos diante de nossos questionamentos e insatisfações e nos permitirmos a nos lançar em busca de nós mesmos?
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