“Crer ou não crer é assunto de consciência de cada um, e isso não vem
em prejuízo da autoridade secular. Por isso, ela também deve contentar-se e
ocupar-se com seus negócios e deixar que cada um creia nisso ou naquilo, como
puder e quiser, e não coagir a ninguém. Pois a fé é um ato livre, ao qual não
se pode forçar ninguém. Sim, é, inclusive, uma obra divina no Espírito. Não se
pode nem pensar que alguma autoridade externa possa impor ou criá-la. Daí vem o
conhecido provérbio citado também em Agostinho: Não se pode nem se deve obrigar
alguém à fé.” (in Luis A. de
Boni, Escritos Seletos de Martinho Lutero, Tomás Münzter e João Calvino.
Petrópolis: Vozes, 2000)
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