sábado, 31 de março de 2012

JOHANNES HEMLEBEN, EM SUA MONOGRAFIA ILUSTRADA SOBRE RUDOLF STEINER, ESCLARECE OS MAL-ENTENDIDOS SOBRE A SUPOSTA “TRAIÇÃO DE MISTÉRIOS”

Rudolf Steiner






Segundo Johannes Hemleben, em seu livro “Rudolf Steiner – Monografia Ilustrada”, traduzido por Heinz Wilda para a Editora Antroposófica, São Paulo, 1984, Rudolf Steiner, criador da Antroposofia, dizia que já havia chegado a hora de os conhecimentos ou saber oculto ser revelado.


Hemleben escreveu que: “Não há dúvida de que já houve uma série de escritos no âmbito teosófico-indiano, contendo conselhos sobre disciplina oculta. Que saibamos, todavia, não houve no Ocidente livro algum que se possa comparar com essa segunda obra antroposófica básica de “Como se adquire o Conhecimento dos Mundos Superiores?”de Steiner (1904-1909). Por parte de ocultistas orientais, essa publicação foi considerada, naquele tempo, francamente com ‘traição de mistérios’ ”.

Em todo homem dormen faculdades por meio das quais ele pode adquirir conhecimentos dos mundos superiores. Quem pensa e fala deste modo rompe uma tradição de milênios, conforme qual o ‘saber oculto’ deveria ser conservado somente em círculos esotéricos bem protegidos. Rudolf Steiner parte da presunção inversa. Para ele acabara defintivamente a era em que um pequeno círculo de iniciados sapientes, rigorosamente separado de todo o resto de ignorantes mais ou menos presos em sonho, buscava conduzira História a partir do elemento oculto. ‘Está na hora!’ diz o ‘homem com o candeeiro’ no conto de Göethe. Está na hora! — foi também o impulso fundamental de Rudolf Steiner.”


E continuando Hemleben transmite a explicação de que: “A consciência humana geral há de abrir-se hoje, à vista de todos, às verdades espirituais, seguindo o caminho das ciências naturais e seu conhecimento do mundo sensível, sempre reconfirmado por ela, em direção à ciência espiritual e, com isto, ao conhecimento do mundo da alma e do espírito. Para isso, todavia, é preciso disciplina exercitante. Esta se inicia na ‘senda da veneração’, da devoção. Sem o cultivo dos sentimentos da veneração, da devoção e do respeito, não se forma na alma solo fértil algum para um crescimento interno. Cinismo, escárnio, criticismo são inimigos de um desenvolvimento superior. Contudo, não se fala de veneração cega, tal qual pode ser benéfica para crianças, mas de veneração perante a verdade e o conhecimento.”


“A experiência nos ensina que as pessoas que melhor sabem viver de cabeça erguida são aquelas que aprenderam a venerar na ocasião certa. E essa ocasião se dá quando a veneração nasce do fluido do coração.”


“E para a alma os sentimentos são o que, para o corpo, representam substâncias que lhe servem de alimento...Para a alma, veneração, respeito, devoção, são substâncias nutritivas que a mantém sã e forte — forte, sobretudo, para a atividade da cognição.”

“É lícito dizer que esse livro por ser, e em muitos casos hoje já se tornou, francamente um compêndio de conselhos para a regeneração da vida anímica, também para aqueles que, de maneira alguma, querem tornar-se ‘discípulos do espírito’. Queremos mencionar apenas algumas frases diretivas:

“Conseguir-se-á galgar a altura do espírito somente quando se atravessar o portão da devoção.


Se ao encontra-me com uma pessoa eu censurar suas fraquezas, privar-me-ei de força superior de cognição; se buscar aprofundar-me carinhosamente em seus méritos, acumularei tal força.


Todo conhecimento que buscas apenas com o fito de enriquecer teu saber, de acumular tesouros em ti, desvia-te de teu caminho; todo conhecimento, porém, que buscas para avançares no caminho do enobrecimento humano e da evolução universal leva-te um passo adiante.


Toda idéia que em ti não se torna ideal suprime uma força na tua alma; toda idéia, porém, que se tornar ideal criará forças vitais em ti.


Dispõe de cada uma de tuas ações, de cada uma de tuas palavras de modo a não se intervir, por seu intermédio, no livre alvitre de pessoa alguma.


Procura momentos de tranqüilidade interior e aprende, nesses momentos, a distinguir o essencial do acidental.


Notar-se-á sempre que aqueles que realmente sabem são as pessoas mais modestas, e que para elas não há nada mais remoto do que aquilo que os homens chamam de desejo de poder.


Mesmo o mais sábio será capaz de aprender infinitamente muito das crianças.


Se não conseguir compreender algo, será melhor abster-se de um julgamento em vez de condenar.


Devem cair de ti todos os preconceitos.


Sem bom senso todos os teus passos são inúteis.


Aprende a silenciar-te quanto às tuas visões espirituais.


Regra áurea: ao tentar dar um passo adiante na cognição de verdades ocultas, dá simultaneamente três passos adiante no aperfeiçoamento do teu caráter para o bem.


Trilhar essa senda do crescimento interior é, regra geral, só possível para quem se empenhe, com energia e perseverança, por tornar-se senhor de seus pensamentos, sentimentos e impulsos volitivos. Os meios para tal autocontrole e para uma atividade espiritual própria hão de encontra-se na vida meditativa a exercer-se na intimidade. Através de tal exercício de concentração e meditação, realizado com energia interior, também um ocidental será capaz, conforme o grau de seu desenvolvimento, de alcançar o conhecimento dos mundos superiores. Foi como uma instrução auxiliadora para os que procuram, que Rudolf Steiner escreveu esse livro.

Por parte de teólogos de ambas as confissões retorquia-se que a senda meditativa e exercícios espirituais seria um caminho de ‘auto-salvação’ que contradita a doutrina fundamental cristã de graça e salvação por Jesus Cristo. Essa objeção é fácil de compreender, uma vez que, em todas as instruções que Rudolf Steiner deixou aos praticantes, há sempre alusão ao que o homem fez e pode fazer. E é também o empenho primário de Steiner fazer com que o homem não aceite passivamente a vida, e, sim, desenvolva um máximo de atividade criativa. Mas a que se estende essa atividade interior? Ao lado de outras faculdades a serem desenvolvidas, ela deve devolver, ao homem moderno animicamente esvaziado, a capacidade da calma interior, de poder ouvir e escutar, da veneração e devoção. Neste caminho, ele se depara com aforça da graça divina, tão indispensável para o crescimento da alma quanto o é o sol para a planta. Particularmente no campo da cognição rege a lei: ninguém é capaz de adquirir um conhecimento superior que não acolha. E esse poder receber significa, antes de tudo, cultivar a faculdade da paciência, de poder esperar, da expectativa. A ânsia cognitiva arruína o aspirante ao conhecimento.


Aí é preciso, embora não se fale sobre o conceito da graça, que se o exercite muito na prática.


Suprimir essa ‘ânsia de conhecimento’ é necessário na época moderna.


Deve-se antes dizer a si mesmo: A graça me trouxe um certo número de verdades, e aguardarei com paciência que outras verdades afluam.


Este é um ensinamento prático relativo à investigação dos mundos espirituais, em particular no que diz respeito à sua relação com o acontecimento de Cristo. É essencialmente errado os homens acreditarem poder assimilar o que lhes há de afluir de um certo modo passivo. Pois devemos ter consciência de que só poderemos ser aquilo que somos destinados a ser à medida que formos julgados dignos, pelos poderes espirituais, de ser isto ou aquilo. E tudo o que podemos realizar em meditações, contemplações, etc., com efeito, destina-se unicamente a abrir nossos olhos e não a apreender as verdades, pois elas têm de aproximar-se de nós, e não devemos correr ao seu encalço. (De Jesus a Cristo, 4ª Conferência, Karlsruhe 1911.)


O ser humano tem de realizar com todas as forças o que lhe cabe. Então pode confiar na ‘graça’. Também para Rudolf Steiner a seguinte frase possui plena validade; ‘E de sua plenitude todos nós recebemos graça e mais graça’. (João, 1,16.0”


A Ciência Oculta


Na terceira obra básica pela qual apresentou a Antroposofia, Rudolf Steiner ultrapassa as outras duas, antes de tudo por uma cosmologia abrangente. Esse livro foi publicado em 1911 e trouxe um resumo de muita coisa que ele havia elaborado gradualmente, nos anos anteriores, em cursos didáticos, como resultados de sua pesquisa espiritual. Tanto o tem principal da Teosofia — a natureza do homem — quanto o de Como se Adquire o Conhecimento dos Mundos Superiores? sobre a senda do conhecimento são apresentados a partir de novos pontos de vista. O que se acrescentou, todavia, é o capitulo central: A evolução universal e o homem.


O título Ciência Oculta facilmente se presta a mal-entendidos. Se ‘algo oculto’ é tornado público, trata-se de algo que, embora realmente sigiloso, ‘oculto’ aos sentidos, é trazido à luz do dia pelo espírito — quer dizer, trata-se de uma ‘ciência de revelação’, no sentido exato da palavra.


No preâmbulo, Rudolf Steiner discute com todas as contestações e censuras imagináveis que possam ser apresentadas contra o tal livro. Acha perfeitamente compreensível se cientistas naturais repreendessem o Autor por diletantismo, ignorância e coisas piores. Em contestação, Rudolf Steiner aponta para o fato de ele próprio haver estudado a fundo as ciências naturais e adotado a norma de falar e escrever, no campo da ciência espiritual, somente sobre assuntos nos quais ele é capaz de dizer, de um modo que lhe pareça satisfatório, o que a ciência moderna sabe sobre os mesmos.


Pelo direito de falar deste modo ele deu bastante justificação no decurso de sua vida. Mencionemos apenas um exemplo: Segundo a Ciência Oculta, o mundo visível tece sua origem de um elemento caloroso espiritual, no qual atuaram, abnegada e criativamente, sublimes seres divinos (na terminologia judaico-cristã fala-se aqui de Serafins, Querubins e Tronos). Dez anos após a publicação da Ciência Oculta, Rudolf Steiner proferiu um curso de catorze conferências sobre a teoria do calor, para cientistas naturais e professores (1920), nas quais apresentou prova de que dominava soberanamente, até nos seus fundamentos matemáticos, os fatos da teoria do calor na Física. Excederia o escopo desta monografia tentarmos expor o conteúdo de A Ciência Oculta. Se o leitor sentir o impulso de conhecê-la, não hás senão de estudar o livro. Porém, há um fato que não podemos deixar de indicar: Na Filosofia da Liberdade, na Teosofia e em Como se Adquire o Conhecimento dos Mundos Superiores? busca-se embalde o nome de Jesus Cristo. Indagou-se muito pelo motivo. No mais tardar desde 1900, a aparição de Jesus Cristo na Terra representa para Rudolf Steiner o evento central da história universal da humanidade. O Cristianismo Como Fato Místico é um testemunho disto. Mas por que se cala Steiner, nas mencionadas obras, a respeito de Cristo e do Cristianismo? Somos impelidos a responder: por senso cristão! ‘Tu não deves usar abusivamente o nome do teu Deus’ — valia para ele também parcimoniosamente, e somente o enunciava quando o assunto o exigia. E em A Ciência Oculta o assunto o exigiu.


SOCIEDADE ANTROPOSÓFICA NO BRASIL

Link para acessar o site: http://www.sab.org.br/soc/soc.htm

terça-feira, 27 de março de 2012

Flor –de-Lótus – Símbolo ascensional do Homem




Luiz Carlos Nogueira

nogueirablog@gmail.com






A Flor-de-Lótus, como é vulgarmente conhecida, é uma planta aquática, cujo nome científico é Nelumbo Nucífera, que para os orientais simboliza a evolução ascensional do Homem, porque suas raízes se fincam nos fundos lodosos dos lagos assim como a alma humana mergulhada no corpo físico.


Não obstante suas raízes estejam mergulhadas no lodo, no fundo dos lagos, suas hastes são como a nossa mente, porque se projetam para a superfície das águas. Portanto, sua flor é como a alma humana, cujas pétalas brancas, ligeiramente rosadas, desabrocham à luz solar e são imortalizadas pelas suas sementes.


Segundo conta Huberto Rohden (http://pt.wikipedia.org/wiki/Huberto_Rohden) na introdução do livro Bhagavad Gitá, que ele traduziu para a Fundação Alvorada, de acordo com o texto sânscrito, enriquecido de notas explicativas, além dos tópicos paralelos da Bíblia Sagrada dos Cristãos, as sementes dessa flor foram achadas em 1920, no leito seco de um lago da Manchúria, por um botânico japonês, Ichiro Ohga.


Diz Rohden que na opinião de peritos dos três continentes, a idade dessas sementes achadas remonta a uns 50.000 anos antes da nossa Era. Continuando seu relato, duas dessas sementes foram enviadas em 1950, para os Estados Unidos e encaminhadas aos Jardins Aquáticos de Kenilworth, localizado no Distrito Federal de Washington, onde foram tratadas pelo patologista botânico, Dr. Horace V. Wester.


Como essas sementes são semelhantes ao nosso “Côco da Bahia”, cujo caroço é extremamente duro, o Dr. limou-as na parte que costumamos denominar de “olho”, para que a humidade pudesse penetrar-lhes, e depois colocou-as em dois recipientes com terra, mergulhando-os nas águas do viveiro em fevereiro de 1951, por ocasião do inverno.


No verão desse mesmo ano, o Dr. Wester transferiu os dois recipientes para um aquário ao ar livre, e para a surpresa dos profissionais dessa área do mundo todo, ocorreu a germinação, tendo a primeira delas florescido no dia 30 de junho de 1952, ostentando 16 pétalas brancas ligeiramente rosadas, com diâmetro de 18 centímetros. A segunda veio também a germinar em 7 de julho de 1952, desabrochando suas pétalas da mesma cor que a primeira.



terça-feira, 20 de março de 2012

6. Discípulo e Mestre – Jiddu Krishnamurti


“Disseram-me que sou discípulo de um certo mestre”, começou.

— “Acreditais que sou realmente? Desejo deveras saber o que pensais a esse respeito. Pertenço a uma Sociedade que conheceis, e os dirigentes exteriores, respresentantes dos guias interiores ou mestres, me comunicaram que, em razão dos meus serviços à Sociedade, me fizeram discípulo, e agora tenho a oportunidade de me tornar iniciado do primeiro grau, nesta vida.” Ele falava sério, e conversamos durante algum tempo.

Toda espécie de recompensa é sumamente agradável, principalmente uma suposta recompensa espiritual, que podemos desfrutar quando somos, em certo grau, indiferentes às honras mundanas.

Ou, quando não temos muito bom êxito neste mundo, é-nos muito grato pertencer a um grupo eleito por um suposto ser espiritual, altamente adiantado, porquanto então fazemos parte de um conjunto que trabalha por uma grande idéia, e naturalmente seremos recompensados pela obediência e pelos sacrifícios que fizemos pela causa.

Se não é propriamente um recompensa, é um reconhecimento do nosso adiantamento espiritual, assim como numa organização bem administrada se reconhece a eficiência de alguém a fim de incentivá-lo a fazer mais e melhor.

Num mundo onde se adora o bom êxito, compreende-se e estimula-se esta espécie de progresso pessoal. Mas quando outra pessoa me diz que sou discípulo de um Mestre, ou quando penso que o sou, isso conduz, sem dúvida nenhuma, a torpes formas de exploração.

Infelizmente, tanto o explorador como o explorado sentem uma vaidosa exultação nas suas mútuas relações. A expansão contínua dessa vaidade é considerada como progresso espiritual; torna-se, entretanto, particularmente feia e brutal quando há intermediários entre o discípulo e o Mestre, quando este se acha noutro país ou, por outra razão qualquer, é inacessível e não há um direto contato físico entre ambos.

Esta inacessibilidade e falta de contato direto abre a porta à automistificação e a ilusões grandiosas, porém infantis, e estas ilusões são exploradas pelos mais astutos, os ambiciosos de glória e poder.

Só há recompensa e punição, quando não humildade. A humildade não é o resultado final de exercícios e renúncias espirituais.

A humildade não é uma perfeição, uma virtude que cumpre cultivar.

Uma virtude, cultivada, não é mais virtude, é apenas aquisição de uma nova excelência, superação de resultados anteriores. Uma virtude cultivada não é negação do eu, porém, antes, exaltação negativa do eu.

A humildade desconhece a divisão entre superior e inferior, entre mestre e discípulo. Enquanto existir a separação entre mestre e discípulo, entre a realidade de cada um de nós, é impossível a compreensão. Na compreensão da verdade não há mestres nem discípulos, não há adiantados, nem atrasados. A verdade é a compreensão do que é, de momento em momento, livre da carga ou do resíduo do momento passado.

A recompensa e a punição só podem fortalecer o eu, o que é negar a humildade. A humildade está no presente e não no futuro.

Ninguém pode tornar-se humilde. Via a ser é da continuidade à arrogância do eu, a qual se esconde na prática de uma virtude. Como é forte a nossa vontade de sermos bem sucedidos, de chegarmos a ser! Como podem andar juntos o bom êxito e a humildade? É a isso, entretanto que aspiram o explorador e o explorado “espirituais”, e aí, só se encontram conflito e sofrimento.

“Quer dizer, então, que não existe o mestre, e que ser discípulo é uma ilusão, uma hipocrisia?” — perguntou.

Que importa se o mestre existe ou não! Para os exploradores, para as escolas e sociedades secretas, sim. Mas, para o homem que busca a verdade, a qual traz felicidade suprema, esta questão, por certo, é de todo irrelevante. O homem rico e o (*) cule são tão importantes como o mestre e o discípulo. Se os mestres existem ou não existem, se há distinções entre iniciados, discípulos etc., não importa; o importante é que compreendais a vós mesmos; sem autoconhecimento, o que pensais, o que raciocinais, não tem base alguma. Se não vos conhecerdes em primeiro lugar, como podereis conhecer o que é verdadeiro? É inevitável a ilusão quando não existe autoconhecimento. É infantil acreditarmos quando alguém nos diz que somos isto ou aquilo. Cuidado com o homem que vos oferece uma recompensa, neste mundo ou no próximo!

Notas:

[* s. m. || índio ou chim que emigra para trabalhar por salário em países estranhos, o mesmo que cole1. F. ingl. Cooly, do dravídico Kuli (salário)] – Informação coletada por este blogueiro, do Dicionário Caldas Aulete, e não está contida no livro do qual este texto foi extraído.


Texto extraído do Livro “Comentário Sobre o Viver” de J. Krishnamurti, traduzido por Hugo Veloso e publicado pela Editora Cultrix, São Paulo, Sp, 4ª Ed. 1981.


As acentuações foram mantidas tais como estão na obra citada, portanto, não obedecem ao novo acordo ortográfico.


Leitura recomendada:

"Não chame ninguém de mestre "- de Joyce Collin-Smith - São Paulo, SP: Editora Sciliano