terça-feira, 19 de agosto de 2014

SÃO PIO X - Por Paulo Corrêa de Brito Filho


 19-08-2014
 
 
SÃO PIO X
1914 – 2014
 
 
·        Paulo Corrêa de Brito Filho
 
 

  
        
Comemora-se neste mês o centenário da morte do Papa São Pio X, canonizado por Pio XII em 1954. A revista Catolicismo (*), que ao longo de sua história sempre exaltou a figura e a obra daquele imortal Pontífice, não poderia deixar de fazê-lo nesta magna data, relembrando sua extraordinária estatura moral, que marcou profundamente o mundo e continua a marcá-lo até os presentes dias.

Para esse efeito a matéria de capa da edição deste mês reproduz textos selecionados do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira — inspirador e principal articulista de Catolicismo até seu falecimento em 1995 — sobre aquele santo varão, cujo pontificado (1904-1914) representa grande glória para a História da Igreja.

         Na primeira parte, o leitor encontrará uma admirável síntese biográfica e o sentido profundo da obra do homenageado, ressaltando seu empenho em promover a devoção eucarística e o culto litúrgico, a instrução religiosa e catequética, bem como em defender os direitos da Igreja na esfera pública. É ressaltada também a benéfica ação sobrenatural exercida por São Pio X sobre aqueles que dele se aproximavam.

         A segunda parte da matéria é dedicada a descrever a doutrina e os métodos empregados pela heresia modernista, condenada energicamente pelo santo Pontífice depois de baldados seus ingentes esforços para converter os líderes dessa corrente à ortodoxia católica.

         Mediante a fulgurante Encíclica Pascendi dominici gregis,promulgada em 1907, São Pio X denunciou os fautores da conspiraçãomodernista, que tentavam adulterar o Magistério tradicional da Santa Igreja e cujos erros disseminavam nos próprios ambientes da cidadela católica.

         Ele desmascarou assim os fautores dos erros, denunciou suas táticas, revelou a extensão da conspiração, e estigmatizou a doutrina modernistacomo sendo a “síntese de todas as heresias”.

         Infelizmente, com grande pertinácia, os modernistas rejeitaram submeter-se à autoridade da Igreja. O Papa então, para defender a Igreja e os fiéis, sentiu-se obrigado a condenar nominalmente os principais chefes do movimento.

         A matéria reproduz também alguns trechos da Pascendi, os quais, além de apresentar aspectos da doutrina modernista, põem em evidência o péssimo estado de espírito dos hereges; e se detêm na explanação de sua tática de proselitismo, especialmente a dissimulação.

         Nos dias de hoje, os católicos desejosos de se manterem fiéis à doutrina sempiterna da Igreja enfrentam um inimigo tão virulento e ardiloso como o modernismo: o progressismo católico, que apresenta claramente desvios modernistas adaptados às circunstâncias atuais. Assim sendo, devemos pedir instantemente ao glorioso Papa São Pio X que nos conceda sua firmeza doutrinária, sua energia e providencial perspicácia para discernir e rejeitar a investida do progressismo dito católico.

____________
(*) http://www.catolicismo.com.br/
*Paulo Côrrea de Brito Filho é Diretor de Catolicismo e da Agência Boa Imprensa
 
 

 
 
 
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)

Nenhum comentário:

Postar um comentário