Luiz Carlos Nogueira
“[...]
Em 1882, o Presidente da Sociedade Teosófica,
Coronel Olcott, foi criticado por sustentar em uma de suas conferências que a
Eletricidade é matéria. É, no entanto, o que ensina a Doutrina Oculta. Podem-se
dar à Eletricidade os nomes mais cômodos de "Força" ou "Energia",
enquanto a ciência européia não souber algo mais a seu respeito; mas na
realidade outra coisa não é senão matéria, tal como o Éter, por ser também
atômica, a despeito de vários graus a distanciarem deste último. Parece
ridículo pretender que uma coisa, por ser imponderável para a ciência, não
possa ter o nome de matéria. A Eletricidade é "imaterial" no sentido de que as suas moléculas não são
suscetíveis de percepção ou de experiência; sem embargo, pode ser atômica (e os
ocultistas o afirmam), sendo, portanto, matéria. Conceda-se, porém, que seja
anticientífico tratá-la em termos semelhantes; uma vez que a ciência a
considera como fonte de Energia, ou simplesmente a chama Força e Energia, como
é possível pensar em Força ou Energia sem lhe acrescentar a idéia de Matéria?
O matemático Maxwell, uma das maiores autoridades
em assuntos de eletricidade e fenômenos elétricos, disse há alguns anos que a
eletricidade é matéria, e não simplesmente movimento. [...]”
Este texto foi extraído do livro A Doutrina
Secreta, Vol. I, Cosmogênese, de Helena Petrovna Blavatsky, traduzido por
Raymundo Mendes Sobral, para a Editora Pensamento, São Paulo, Copyright ©1973
pela Sociedade Teosófica no Brasil, pág. 161, para suscitar discussão desapaixonada ou pesquisas nas fontes
científicas sérias, como forma de aumentarmos nossos conhecimentos.
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