sábado, 26 de março de 2011

O que é Logosofia e o que ensina?

Homem esculpindo-se a si mesmo, do artista uruguaio Yandí Luzardo, inspirada no princípio da evolução consciente proposto pela Logosofia


Logosofia é a Ciência do conhecimento de si mesmo, da evolução consciente e da superação integral.



Um método para que o homem conheça a si mesmo, o mundo mental e as eternas leis universais, bem como, o conduz ao conhecimento de Deus.



Veio humanizar o homem; dar-lhe uma nova e ampla visão de sua existência e colocá-lo no caminho das grandes realizações.



É uma ciência nova, que revela conhecimentos de natureza transcendente e concede ao espírito humano a prerrogativa de reinar na vida do ser que anima.



Apresenta uma concepção original do homem, em sua organização psíquica e mental, e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e proporções.



A Logosofia estimula o Homem a evoluir conscientemente. E tal evolução inicia-se no momento em que o ser, por própria vontade, decide retomar o fio de sua existência, deixando de viver uma vida apenas por viver.



A evolução consciente implica mudar de estado, de modalidade e de caráter, conquistando qualidades superiores que culminam com a anulação das velhas tendências e com o nascimento de uma nova genialidade.



O processo que a ela conduz é o caminho da superação humana pelo conhecimento, que amplia a vida, alarga os horizontes e fortalece o espírito, enchendo-o de felicidade.



Cada indivíduo haverá de encontrar, dentro de si, o caudal hereditário que foi formando através de suas próprias gerações. Haverá de descobri-lo, por exemplo, ao sentir uma acentuada vocação por determinada ciência, arte ou profissão. A facilidade que encontre ao encarar estudos e as idéias que auxiliem sua compreensão, enquanto se encaminha para o pleno domínio do conhecimento a que aspira, serão demonstrações claras de que nisso opera a herança de si mesmo.



Cada um é o que é, conforme o quis, e – salvo nos casos em que aparecem males irreparáveis – será aquilo que se proponha ser, mas pela única via possível: o conhecimento.
Os bens do conhecimento não podem ser herdados pela ignorância. Daí que seja necessário ativar o campo das próprias possibilidades, para que a herança se manifeste onde se lhe ofereça a oportunidade de fazê-lo.



As leis universais sustentam os pilares da Criação e animam a vida de tudo quanto existe. Tais leis estabelecem uma nova relação de causas e efeitos, que permite compreender sem dificuldades o amplo panorama da existência humana, ao mesmo tempo que orientam e prescrevem normas de conduta para percorrer as sucessivas etapas do aperfeiçoamento.
Entre as mais direta e estreitamente vinculadas ao homem, citaremos as Leis de Evolução, Causa e Efeito, Movimento, Câmbios, Herança, Tempo, Correspondência, Caridade, Lógica e Adaptação.



A Logosofia estimula o Homem a superar suas deficiência psicológicas, especialmente os pensamentos negativos que exercem forte pressão sobre a vontade do indivíduo, e que são causas determinantes da incapacidade e impotência dos esforços humanos em busca do despertar consciente para a vida, em seu verdadeiro significado. Não trata de criar um novo tipo de homem, mas ensina ao ente humano, isso sim, a arte de criar a si mesmo, reconstruindo, com os fragmentos dispersos de sua vida–individualidade–destino, a imagem genuína de sua própria concepção.



Entre as tantas coisas que devem preocupar o ser humano, acha-se a de buscar a unidade dentro de si mesmo, para não se perder no labirinto de suas próprias contradições. Para tal fim, se buscará estabelecer a união entre os pensamentos e os sentimentos, entre a razão e a consciência, visto que enquanto essa união não existir, se viverá em uma permanente contradição consigo mesmo e, em conseqüência, com os demais.



A Logosofia ensina que o espírito - força anímica que alenta o ser - é uma parte inseparável dele, cuja existência real é inegável e perfila os caracteres da própria vida. A vida humana, em seu conteúdo espiritual, é tudo aquilo que, transcendendo o comum da vida física, interessa vivamente à inteligência humana. Demonstra que o espírito do ser se manifesta à sua razão por dois meios e expressões diferentes, os quais se comunicam entre si e se identificam como propriedade individual. Esses meios a que nos referimos são sua mente e sua sensibilidade.



Através dos conhecimentos Logosóficos, o Homem pelo simples fato de evitar o cometimento de uma falta constitui o primeiro passo para a remissão das culpas, porque não cometê-las é um princípio de redenção própria inquestionável. O homem terá reparado o mal em si mesmo, eliminando-o antes que se materializasse, e isso terá sido feito por um ato livre da vontade, sem necessidade de nenhuma intervenção alheia. Eis aí o belo; eis aí o grande e o sublime.
Finalmente a Logosofia ensina que Deus é o Supremo Criador da Ciência Universal, porque todos os processos da Criação se cumprem seguindo os ditados de Sua Sabedoria. A ciência do homem é tão-só um débil reflexo daquela, fonte permanente de todas as suas inspirações. Esta é a causa pela qual a Logosofia menciona com freqüência o nome de Deus. Um Deus despojado de artifícios, que mostra ao homem a plenitude de seu esplendor natural em sua Magna Ciência e em sua Verdade Absoluta.



Essas informações o leitor encontrará no site da Fundação Logosófica, que para acessa-lo basta clicar no link a seguir: http://www.logosofia.org.br/




Conheça o criador da Logosofia:







Carlos Bernardo González Pecotche
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Carlos_Bernardo_Gonz%C3%A1lez_Pecotche&printable=yes


Carlos Bernardo González Pecotche

Nome completo



Carlos Bernardo González Pecotche

Pseudônimo(s)
Raumsol



Nascimento
11 de Agosto de 1901Buenos Aires, Argentina



Morte
4 de abril de 1963 (61 anos)Buenos Aires, Argentina



Nacionalidade
Argentino



Ocupação



Escritor, educador, conferencista e pensador



Cônjuge
Paulina Eugenia Puntel
Filho(s)
Carlos Federico González Puntel
Assinatura

Carlos Bernardo González Pecotche (Buenos Aires, 11 de agosto de 1901 - 4 de abril de 1963), também conhecido pelo pseudônimo Raumsol, foi um escritor, educador, conferencista e pensador humanista, conhecido principalmente como o fundador da Logosofia.
Índice
1 Biografia
2 Bibliografia
3 Reconhecimentos
4 Referências



Biografia



González Pecotche foi filho de Jorge N. González e Maria Pecotche de González. Casou-se com Paulina Eugenia Puntel em 8 de outubro de 1924 e teve um filho, Carlos Federico González Puntel, nascido em 10 de julho de 1925.



Desenvolveu a Logosofia e, fazendo escola de seu pensamento, por sua vez, criou, dirigiu e orientou a Fundação Logosófica, primeiro em Córdoba, Argentina (em 11 de agosto de 1930), em seguida no Uruguai (1932) e no Brasil (1935). Durante mais de três décadas distribuiu seus ensinamentos na Fundação Logosófica, formando docentes e organizando as atividades da instituição.



Expôs seu pensamento em uma extensa bibliografia, que inclui livros (em vários gêneros), coleções de revistas (Aquarius, 1931-1939, e Logosofía, 1941-1947) e um jornal (El Heraldo Raumsólico, 1935-1938) editados sob sua direção, e mais de mil conferências proferidas na Argentina, no Brasil e no Uruguai.



Consagrou sua vida à obra que realizou em prol da superação humana, mantendo ao longo de sua vida um contato epistolar com estudiosos da Logosofia de todo o mundo, recebendo o reconhecimento de destacadas personalidades da cultura.[1][2]



Impulsionou a criação de centros culturais logosóficos em diversos países da América, assim como centros educativos a nível primário e secundário (inicialmente a Escola Primária Logosófica “11 de agosto” em Montevidéu e o Instituto González Pecotche em Buenos Aires), nos quais definiu as bases para a aplicação da pedagogia logosófica, que deriva destes conhecimentos.[3]



Bibliografia



A Herança de Si Mesmo - 1957
Bases para Sua Conduta (póstumo) - 1965
Curso de Iniciação logosófica - 1963
Deficiências e Propensões do Ser Humano - 1962
Diálogos - 1952
Exegese Logosófica - 1956
Intermédio Logosófico - 1950
Introdução ao Conhecimento Logosófico - 1951
Logosofia, Ciência e Método - 1957
O Espírito (póstumo) - 1968
O Mecanismo da Vida Consciente - 1956
O Senhor De Sándara - 1959
(Nota: os anos indicados se referem à primeira edição.)

A Logosofia (do grego λόγος - logos = palavra, verbo e σοφία - sophia = sabedoria, ciência original) é uma doutrina ético-filosófica desenvolvida pelo pensador e educador humanista Carlos Bernardo González Pecotche, que oferece ferramentas de ordem conceitual e prática para obter o autoaperfeiçoamento, por meio de um processo de evolução consciente que conduz ao conhecimento de si mesmo.

A Logosofia estabelece que os pensamentos são autônomos e independentes da vontade individual, e que nascem e cumprem suas funções sob a influência de estados psíquicos ou morais, próprios ou de outrem. Tem como finalidade libertar as faculdades mentais das influências sugestivas, para que o indivíduo, pensando melhor, compreenda os verdadeiros objetivos da vida.

A Logosofia apresenta-se como uma ciência nova e concludente [quanto à metodologia], por dar a conhecer um método e um conjunto próprio de disciplinas que objetivam levar o homem ao conhecimento de si mesmo, dos semelhantes, de Deus, do universo e de suas leis eternas, e ainda como uma nova forma de sentir e conceber a vida, por apresentar uma nova concepção do homem, de sua organização psíquica e mental e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e projeções.

A Logosofia surgiu em 1930, com a criação da primeira sede da Fundação Logosófica na cidade de Córdoba, Argentina.[

Etimologia

Seu nome reúne numa só palavra os elementos gregos “logos” e “sophia”, que o autor adotou, dando-lhes a significação de verbo criador ou manifestação do saber supremo, e ciência original ou sabedoria, respectivamente, para designar uma nova linha de conhecimentos, uma doutrina, um método e uma técnica que lhe são eminentemente próprios.

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