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Coisas da alma (57)
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Hélio Arakaki - Educador, Prof de Karate, Facilitador didata de Biodanza, Consultor para o desenvolvimento dos potenciais humanos em empresas - www.muryokan.com.br contato@muryokan.com.br
A contagem dos toques com amor
O fenômeno da vida me é intensamente sentida quando presencio o milagre do nascimento e a inevitável morte de alguém.
E foi na ocasião da morte de meu avô que me surgiu uma compreensão acerca do significado da vida.
Meu avô, muito adoentado, passava a maior parte do tempo do dia sentado numa cadeira de fio. Já não falava e nem reconhecia alguém.
Uma tarde, a empregada que trabalhava para nós, foi me avisar que o vô estava estranho. Fui correndo até ele, sua respiração estava difícil. Foi só pegá-lo em meus braços para colocá-lo na cama e ele arregalou os olhos. Fitou-me nos olhos, como se estivesse me reconhecendo, até dar o seu derradeiro suspiro.
Me avô exerceu, durante mais de 40 anos, a vocação da cura. Era acupunturista, massagista, benzedor e até parteiro. Jamais cobrou pelos atendimentos. Guiava-se pelo desejo altruísta e de doação.
E a nossa história se cruzou num surpreendente sincronismo. Como parteiro que era, através das mãos dele vim a este mundo. E foi em meus braços que ele partiu deste mundo.
Mais tarde, relembrando a sua história de doação para as pessoas, concebi o sentido da vida nesta pergunta: o quanto tocamos com amor as pessoas?
Se, na contagem final de nossa vida, for computado mais contatos que nos trouxeram momentos de serenidade, bondade e harmonia do que aqueles que geraram conflitos, estupidez e solidão, creio que a vida foi honradamente vivida.
O fenômeno da vida me é intensamente sentida quando presencio o milagre do nascimento e a inevitável morte de alguém.
E foi na ocasião da morte de meu avô que me surgiu uma compreensão acerca do significado da vida.
Meu avô, muito adoentado, passava a maior parte do tempo do dia sentado numa cadeira de fio. Já não falava e nem reconhecia alguém.
Uma tarde, a empregada que trabalhava para nós, foi me avisar que o vô estava estranho. Fui correndo até ele, sua respiração estava difícil. Foi só pegá-lo em meus braços para colocá-lo na cama e ele arregalou os olhos. Fitou-me nos olhos, como se estivesse me reconhecendo, até dar o seu derradeiro suspiro.
Me avô exerceu, durante mais de 40 anos, a vocação da cura. Era acupunturista, massagista, benzedor e até parteiro. Jamais cobrou pelos atendimentos. Guiava-se pelo desejo altruísta e de doação.
E a nossa história se cruzou num surpreendente sincronismo. Como parteiro que era, através das mãos dele vim a este mundo. E foi em meus braços que ele partiu deste mundo.
Mais tarde, relembrando a sua história de doação para as pessoas, concebi o sentido da vida nesta pergunta: o quanto tocamos com amor as pessoas?
Se, na contagem final de nossa vida, for computado mais contatos que nos trouxeram momentos de serenidade, bondade e harmonia do que aqueles que geraram conflitos, estupidez e solidão, creio que a vida foi honradamente vivida.
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