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PÍLULAS PARA A ALMA -1
Hélio Arakaki – Prof de Karate, facilitador didata de Biodanza e Consultor para o Desenvolvimento humano em empresas – contato@muryokan.com.br – www.muryokan.com.br
Apenas de passagem, sem nada para levar
Um turista ocidental, visitava um país do oriente. Tinha o interesse de conhecer um monge famoso. O turista ficou surpreso ao ver que o monge morava num quarto simples, cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e uma esteira. - Onde estão os seus móveis? Perguntou o turista. E o monge, bem depressa, perguntou também: - Onde estão os seus? - Os meus? - Mas eu estou aqui de passagem!? - Eu também! - Disse o monge.
Desta linda história, extraio o importante exercício do desapego. Um convite para não levarmos a vida competindo em ser melhor, mais rico, mais poderoso.
Como o espírito competitivo antiético é largamente praticado por muitas pessoas nesta sociedade fria e individualista, é com tristeza que vejo uma grande parte dos meus colegas professores de Karatê direcionando o ensino da Arte apenas para o lado da competição.
Poucos são os que sabem administrar a vaidade e, conseqüentemente, orientar seus alunos de modo adequado para transcenderem esta visão pequena e mesquinha que se criou do Karate.
Resultado disso tudo é o desequilíbrio nítido tanto dos professores como de seus alunos gerado pelo desejo excessivo, ou senão único, de vencer.
O verdadeiro sentido do combate, seja no treinamento,ou na forma de disputa por um espaço no meio profissional, é nos preparar para os desafios de modo realista, através da atitude mental recomendada pelo Mestre do Karate Gishin Funakoshi: “não pense em vencer, pense em não ser vencido”.
Dessa maneira, nos capacitamos a coibir a ganância e a avidez, passando a agir de maneira respeitosa e leal com os semelhantes. E até mesmo com aqueles que julgamos adversários.
Como as flores que conjuntamente embelezam um jardim, aprendamos delas a lição de que somente unidos, e não competindo agressiva e exageradamente com os nossos semelhantes em busca de coisas de ordem material, é que poderemos trazer a real beleza e harmonia à nossa vida.
Pra que tanto acumular, comparar, competir, se estamos de passagem e sem a possibilidade de levar algo daqui?
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