segunda-feira, 22 de agosto de 2011


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data20 de agosto de 2011 14:52
assuntoPÍLULAS PARA A ALMA - 4 - "A medida da nossa capacidade de ajudar ao próximo"
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PÍLULAS PARA A ALMA - 4
Hélio Arakaki – Prof de Karate, facilitador didata de Biodanza e Consultor para o Desenvolvimento humano em empresas –contato@muryokan.com.brwww.muryokan.com.br


A medida da nossa capacidade de ajudar ao próximo

A medida da ajuda que podemos dar a alguém é proporcional ao quanto ele está disposto a receber o auxílio.

Uma conclusão cruel,afinal, como seres humanos que somos, a identificação que criamos em torno do sofrimento do outro, não raramente nos gera também um sofrimento, nascendo daí a vontade de ajudar.

O que se dirá então, de pais que tentam ajudar um filho ou filha que, por opção, caminham em direção a uma vida de sofrível, e se sentem impotentes? Com certeza, mergulham em um turbilhão de sentimentos horríveis, afinal nenhum pai ou mãe em sã consciência permitirá que um ser gerado pela união dos dois sofra.

Muitos reclamam da frieza demonstrada por muitos médicos na lida com seus pacientes. De certa forma, uma reclamação cabível.

Por outro lado, o que seria se os médicos deixassem ser tomados por um exagerado sentimento de responsabilidade ou um possível sentimento de impotência na doença de um paciente? Faltaria neles , no caso do agravamento do quadro do paciente, a clareza necessária para uma intervenção mais acertada. E no caso, da perda do paciente, a condição emocional necessária para continuar a desenvolver a sua profissão.

Numa análise fria, mesmo que envolvendo filhos, em muitas situações, faz-se necessário, o distanciamento emocional, no sentido de trazer à luz da consciência a realidade de que somos sim incapazes de evitar o mal que eles causam neles mesmos.

Trata-se de uma escolha pessoal, na qual não temos nenhuma possibilidade de dissuadir quem quer que seja quando se blindam numa barreira intransponível de intransigência e negação.

E aí cabe uma escolha para quem tenta ajudar: ser tragado junto com a outra pessoa no redemoinho da dor e do sofrimento ou trabalhar o sentimento de desapego de modo que lhe permita se inocentar de qualquer culpa diante do sentimento de impotência?


Por experiência, chego à dura conclusão, mas essencial, de que somos responsáveis sim por tentar ajudar a quem sofre, mas em caso da negação da outra parte, depois de todas as tentativas terem sido em vão, nesse caso, a alternativa coerente é seguir adiante na vida. Sem culpas nem arrependimento.

Difícil? Sem dúvida, mas necessária. Pois creio que a maior tragédia que podemos presenciar é quando duas ou mais vidas se aniquilam em função de uma pessoa que simplesmente se negou a ser ajudada.

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