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data18 de setembro de 2011 18:50
assuntoPílulas para a alma 8 - "O religare da borboleta"
18:50 (13 horas atrás)
PÍLULAS PARA A ALMA -8
Hélio Arakaki – Prof de Karate, facilitador didata de Biodanza e Consultor para o Desenvolvimento humano em empresas –contato@muryokan.com.br – www.muryokan.com.br
Hélio Arakaki – Prof de Karate, facilitador didata de Biodanza e Consultor para o Desenvolvimento humano em empresas –contato@muryokan.com.br – www.muryokan.com.br
O religare da borboleta
Religare, palavra latina, provavelmente, é a origem da palavra religião.
Povos antigos, através dos rituais, buscavam a "religação" ao divino através dos mitos.
Pode-se dizer que mitos são símbolos presentes em nosso inconsciente relacionados com a explicação dos mistérios da criação do mundo e das incógnitas da vida.
“De onde eu vim, a que vim e para onde vou?” Ah, como estes dilemas antigos e perenes nos perseguem até os dia de hoje.
Como ansiamos pela compreensão daquilo que nos é desconhecido, portanto, misterioso.
No entanto, tal compreensão está fortemente blindada pela manipulação não somente de caráter religioso, mas também econômico, social que nos transforma em uma grande manada. Daí a frase, mente bovina. Uma mente condicionada a seguir a multidão inconscientemente.
Dalai Lama definiu como a melhor religião aquela que nos torna uma pessoa melhor.
Uma visão que transcende as mais variadas denominações que se intitularam as religiões.
Uma visão condenada por muitos que, empanturrados que estão pelos dogmas e conceitos postos goela abaixo, são incapazes de perceber que a sabedoria se manifesta na simplicidade.
Simplicidade não é ser simplista. Muito diferente. Simplicidade é perceber de forma direta e objetiva a realidade sem o filtro dos condicionamentos.
Julgar é um processo de comparação que fazemos a partir de referências e experiências anteriores. Que é necessário nas nossas escolhas e decisões, como, por exemplo, no fechamento de um negócio de compra ou venda de um imóvel. Como avaliar o valor a ser negociado se não tivermos um parâmetro?
De modo geral, julgar é definir em bom ou ruim. Se fiz um bom ou mal negócio.
Agora quando definimos tudo em bom ou ruim, principalmente as pessoas, a partir de nossa preferência pessoal, arbitrariamente, sem uma percepção mais abrangente e imparcial, provavelmente, nos fecharemos em torno das nossas rígidas e incontestáveis verdades. E daí nos tornamos preconceituosos.
Em anos como Prof de Karate, já ouvi comentários de que as artes marciais orientais são práticas maléficas, demoníacas.
Da mesma forma, ouvi julgamentos semelhantes direcionadas à prática do Yoga.
De que vale seguir ardorosamente um ensinamento religioso, se vivemos preconceituosamente? Um comportamento contrário a tudo que possa nos tornar uma pessoa melhor.
O que alimenta o preconceito, ao meu modo de ver, não é a raiva, mas o medo. E com medo, não aceitamos as diversidades dos seres humanos, e nem a totalidade da vida.
O religare nos torna borboletas; a religiosidade fanática, cega, nos torna casulos.
Povos antigos, através dos rituais, buscavam a "religação" ao divino através dos mitos.
Pode-se dizer que mitos são símbolos presentes em nosso inconsciente relacionados com a explicação dos mistérios da criação do mundo e das incógnitas da vida.
“De onde eu vim, a que vim e para onde vou?” Ah, como estes dilemas antigos e perenes nos perseguem até os dia de hoje.
Como ansiamos pela compreensão daquilo que nos é desconhecido, portanto, misterioso.
No entanto, tal compreensão está fortemente blindada pela manipulação não somente de caráter religioso, mas também econômico, social que nos transforma em uma grande manada. Daí a frase, mente bovina. Uma mente condicionada a seguir a multidão inconscientemente.
Dalai Lama definiu como a melhor religião aquela que nos torna uma pessoa melhor.
Uma visão que transcende as mais variadas denominações que se intitularam as religiões.
Uma visão condenada por muitos que, empanturrados que estão pelos dogmas e conceitos postos goela abaixo, são incapazes de perceber que a sabedoria se manifesta na simplicidade.
Simplicidade não é ser simplista. Muito diferente. Simplicidade é perceber de forma direta e objetiva a realidade sem o filtro dos condicionamentos.
Julgar é um processo de comparação que fazemos a partir de referências e experiências anteriores. Que é necessário nas nossas escolhas e decisões, como, por exemplo, no fechamento de um negócio de compra ou venda de um imóvel. Como avaliar o valor a ser negociado se não tivermos um parâmetro?
De modo geral, julgar é definir em bom ou ruim. Se fiz um bom ou mal negócio.
Agora quando definimos tudo em bom ou ruim, principalmente as pessoas, a partir de nossa preferência pessoal, arbitrariamente, sem uma percepção mais abrangente e imparcial, provavelmente, nos fecharemos em torno das nossas rígidas e incontestáveis verdades. E daí nos tornamos preconceituosos.
Em anos como Prof de Karate, já ouvi comentários de que as artes marciais orientais são práticas maléficas, demoníacas.
Da mesma forma, ouvi julgamentos semelhantes direcionadas à prática do Yoga.
De que vale seguir ardorosamente um ensinamento religioso, se vivemos preconceituosamente? Um comportamento contrário a tudo que possa nos tornar uma pessoa melhor.
O que alimenta o preconceito, ao meu modo de ver, não é a raiva, mas o medo. E com medo, não aceitamos as diversidades dos seres humanos, e nem a totalidade da vida.
O religare nos torna borboletas; a religiosidade fanática, cega, nos torna casulos.
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