sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quem vive se achando, nunca se encontra - Prof. Hélio Arakaki


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data2 de setembro de 2011 11:53
assuntoPÍLULAS PARA A ALMA - 6 - "Quem vive se achando, nunca se encontra"
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PÍLULAS PARA A ALMA - 6
Hélio Arakaki – Prof de Karate, facilitador didata de Biodanza e Consultor para o Desenvolvimento humano em empresas – contato@muryokan.com.brwww.muryokan.com.br


Quem vive se achando, nunca se encontra


Muitos anos atrás participei de um curso internacional de Karate.


Conversava com um grupo de amigos professores no intervalo, quando um sujeito se aproximou dizendo ser graduado faixa preta e professor em mais de três modalidades diferente de artes marciais.


Depois, curioso, não pude deixar de observá-lo durante o curso. Me foi decepcionante constatar na prática o tanto de deficiência técnica que aquela pessoa apresentava.


E o mais impressionante, que o sujeito, no popular, “se achava”.


Achar é uma hipótese. E toda hipótese deve ser contestada e colocada à prova.


O perigo do achismo é a capacidade de distorcer a realidade.


No caminho do autoconhecimento, o “achismo” pode nos levar cair na armadilha do círculo vicioso de buscas infrutíferas onde nos atolamos em inúmeras atividades achando estar evoluindo.


Entre o achar quem somos e constatar o que realmente somos, existe uma longa distância a ser diminuída na medida em que nos empenhamos a dedicar a observar as nossas limitações, defeitos e medos e, principalmente, dar-se ao trabalho que nos conduza à transformação interior.


Transformação interior é como descascar uma cebola. Camadas e camadas das cascas são retiradas – irritando-nos com o cheiro e até nos fazendo chorar - até que se chegue a nossa essência invisível, a nossa alma.

O processo da transformação interior, em muitos casos, não é se tornar uma pessoa diferente, mas de resgatar a pessoa que realmente somos. Que se perdeu diante das histórias de desqualificações, de decepções, das frustrações, de medos incorporados.



E nesse processo há de se ter honestidade, humildade e persistência.



Honestidade de não buscar o envolvimento em muitas técnicas de mudança interior, na verdade, uma estratégia escapista para não se dar conta da verdade que dói e com isso se isentar de se dar ao trabalho de mudar o que tem de ser mudado.



Humildade em reconhecer os nossos atos falhos e qualquer manifestação de prepotência que nos faça criar justificativas, tais como, julgar o psicoterapeuta, o psicanalista, a técnica de autoconhecimento, a religião etc como ineficazes, para nos isentar da responsabilidade de fazer algo.,


E, por último, a persistência de ir até o fim, sem tentativas escapistas, de obter a mudança necessária em si mesmo e na vida.


Em suma, quem vive se achando, nunca se encontra.


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